sexta-feira, 7 de junho de 2013

Maioria das escolas brasileiras tem apenas infraestrutura básica

A maior parte das escolas brasileiras (84,5%) apresenta uma estrutura elementar ou básica.

Isso significa que tem apenas água, banheiro, energia, esgoto, cozinha, sala de diretoria e equipamentos como TV, DVD, computadores e impressora. Na outra ponta, 0,6% das escolas apresenta uma infraestrutura considerada avançada, com sala de professores, biblioteca, laboratório de informática, quadra esportiva, parque infantil, além de laboratório de ciências e dependências adequadas para atender a estudantes com necessidades especiais.


A conclusão é do estudo dos pesquisadores José Soares Neto, Girlene Ribeiro de Jesus e Camila Akemi Karino, da Universidade de Brasília (UnB), e Dalton Francisco de Andrade, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), "Uma Escala para Medir a Infraestrutura Escolar". Os pesquisadores utilizam dados do Censo Escolar 2011 do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O estudo foi feito com dados de 194.932 escolas, incluindo públicas e privadas, rurais e urbanas.


"A criança, quando chega na escola, tem que ter equipamentos, conforto do ambiente para se concentrar, se dedicar aos estudos e ao aprendizado. O professor precisa de equipamento para desenvolver o trabalho dele, assim como a escola", explica em entrevista à Agência Brasil um dos autores do estudo, José Soares Neto. "O Brasil está passando por um momento em que é consenso que se deve investir em educação. A pesquisa traz uma perspectiva de como orientar esse investimento para resolver um problema que não é simples".


Para acompanhar as tecnologias e as necessidades dos alunos do século XXI chegam ao mercado algumas opções de carteiras, a exemplo da Carteira Informatizada Desk One - produto da empresa Oppitz Soluções Tecnológicas - Grupo Cequipel, que na versão “dobrável” facilita a logística e a montagem do produto no local. 


Apresenta em sua estrutura um terminal de computador ou um computador com sistema embarcado, monitor de LCD widescreen instalado em tampo escamoteável, chave com segredo e sistema liga/desliga acoplado ao tampo basculante. 

Com a carteira, a Oppitz ganhou o Prêmio Salão Design Casa Brasil 2011, maior concurso de produtos de design da América Latina. 


A carteira tem inclinação do tampo para melhor conforto de visualização de conteúdo e também postural. O formato possibilita, inclusive, organizar as peças em grupos de estudos para proporcionar a troca de informações entre os alunos.


No caso da carteira informatizada DeskOne, mais de 1.200 escolas já utilizam a carteira no Brasil e três países já contam com a estrutura montada pela Oppitz Tecnologia. Oito países ainda estão em negociação.


Na cidade de Arajuno, no Equador, por exemplo, as crianças de comunidades indígenas já usufruem da tecnologia de 32 carteiras Desk-One. Na cidade de Bogotá, capital da Colômbia, os alunos do colégio Liceo Americano também utilizam as carteiras informatizadas.


O equipamento consome 88% menos energia que um computador comum e opera interligado a um servidor de aplicações da internet. O programa permite que o professor coordene o conteúdo de acesso dos alunos na rede. “É o professor quem determina e libera o acesso ao uso da internet ou qualquer outro aplicativo. 
 
As características construtivas do produto preservam a interatividade entre o professor e aluno dentro da sala de aula. 


Para estabelecer uma ponte entre o Brasil do presente e do futuro, é imprescindível uma educação de qualidade, formadora de cidadãos comprometidos com uma vida social solidária e preparados para os desafios de uma sociedade cada vez mais demandante de informação e conhecimento. Um esforço emergencial é necessário para enfrentar a escassez crescente de trabalhadores qualificados em áreas estratégicas, caracterizando um verdadeiro apagão de capital humano. A superação dessa situação se dará pelo investimento intensivo em todos os níveis da educação formal, no ensino técnico e tecnológico, pela ampliação do acesso às tecnologias e pelo desenvolvimento de outros espaços de aprendizagem.

Fonte: Marina Silva

Nenhum comentário:

Postar um comentário